ESTADO DE PERNAMBUCO ANTECIPA 13° SALÁRIO DOS SERVIDORES DAS ÁREA ATINGIDAS PELAS ENCHENTES


 O governo anunciou, ontem, que vai antecipar o pagamento do 13º salário para os servidores estaduais que vivem nas 12 cidades que estão em estado de calamidade pública por causa das enchentes das últimas semanas. Os 5,5 mil funcionários ativos e inativos contarão com o benefício a partir de sexta-feira. “Vamos aquecer a economia das cidades mais castigadas, fazendo o dinheiro voltar a circular no comércio”, explicou o governador Eduardo Campos, que, ontem, visitou São Benedito do Sul, Quipapá e Palmeirina.

Terão direito ao benefício os servidores de Água Preta, Barra de Guabiraba, Barreiros, Correntes, Cortês, Jaqueira, Palmares, São Benedito do Sul, Vitória de Santo Antão, Catende, Maraial e Primavera, tiveram estado de calamidade pública decretada no Diário Oficial de sábado.

Além de antecipar o 13º, o Estado informou que já desapropriou duas áreas para reconstrução de casas destruídas em Palmares e Água Preta, na Mata Sul. Cada terreno possui 200 hectares. A pressa do governo é para conseguir desapropriar até quinta-feira áreas nos outros sete municípios que encontram-se em estado de calamidade. Posteriormente, chegará também às 30 cidades em emergência.

A desapropriação dos dois terrenos em Palmares e Água Preta foi publicada no Diário Oficial do Estado de sábado. Segundo o presidente da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), Amaro João, o governo teve preocupação em escolher áreas distante dos rios que cortam as cidades para evitar novas tragédias. “São terrenos em pontos viáveis, perto dos centros urbanos e com segurança. Estamos comprando áreas maiores do que a demanda de casas a serem construídas para permitir obras de escolas e hospitais.

Doze mil residências terão que ser reconstruídas nos 67 municípios afetados. Sem considerar a infraestrutura das áreas, o custo dos serviços será superior a R$ 300 milhões. “Acredito que em 60 dias entregamos as primeiras habitações”, disse. O dinheiro foi solicitado ao governo federal.

FONTE:  Jornal do Commercio


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