Empresas de segurança privada na América do Sul são as mais armadas do mundo
O relatório informa que dados sobre a escala e as variações dos arsenais das empresas de segurança privada da região são escassos e que os contratos dessas empresas são difíceis de rastrear. Segundo o relatório SAS, os países que possuem sistemas de registro de armas de fogo nem sempre fazem distinção entre as armas utilizadas por cidadãos e as utilizadas pelas empresas de segurança privada. Em alguns países, inclusive, os empregados dessas firmas podem usar suas armas de uso pessoal durante o horário de serviço, o que complica a contgem. Em outros casos, afirma o estudo, os empregados são acusados de usar armas ilegais.
O negócio da segurança privada cresceu no Brasil, Venezuela, Argentina e em outros países por causa do aumento da criminalidade. Apesar de Brasil, Argentina, Guatemala e Peru estarem entre as nações que não permitem o uso de armas de fogo automáticas pelas empresas de segurança privada, analistas afirmam que relatos consistentes sugerem seu uso em incidentes envolvendo essas empresas.
O relatório Small Arms Survey 2011 afirma que os arsenais dessas empresas merecem uma análise detalhada. “Em muitos países, os padrões oficias para a gestão dos estoques de armas das empresas de segurança privada, bem como o treinamento dos empregados, não existem. A confidencialidade dos procedimentos internos dessas empresas também dificulta a avaliação dos padrões da indústria e do seu desempenho”, afirma o relatório.
Fonte: UPI, via FBSP
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